user

user

En Brasilia se firmó el Acuerdo Marco de Colaboración para promover la conformación de un Centro Iberoamericano de Arbitraje.

En la jornada de ayer miércoles 3 del corriente se firmó el Acuerdo Marco de Colaboración para promover la conformación de un Centro Iberoamericano de Arbitraje.

 

Dentro del marco de la Unión Iberomericana de Colegios y Agrupaciones de Abogados, los países miembros del colectivo de abogados más importante de la región cultural luso-hispana, suscribieron el acta que abre el camino para la conformación de un centro regional para la resolución de diferencias comerciales.

 

El acto se llevó a cabo en la sede de La Orden de Abogados de Brasil en la capital de ese país, la ciudad de Brasilia. Con la presencia de autoridades colegiales de todo iberoamérica el acuerdo permitirá soluciones arbitrales en aquellos colegios pertenecientes al sistema.

 

Convenio UIBA Arbitraje
 

Fonte: http://www.uiba.org/index.php?option=com_content&view=article&id=108:miembros-de-uiba-suscriben-acuerdo-sobre-arbitraje-en-iberoamerica&catid=60:general&Itemid=50
Publicado em: 5 de outubro de 2012

Brasília – Os advogados são os apóstolos de uma nova ideia, de um novo momento mundial. A declaração foi feita hoje (03) pelo presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, ao assinar, com representantes de várias entidades internacionais, o “Marco de Colaboração para a Formação de um Centro Ibero-Americano de Arbitragem”, destinado à resolução de conflitos que envolvam atores de 22 países ibero-americanos. “Saímos de um paradigma em que o Estado era mais importante do que o homem. Hoje o paradigma mundial é o homem como centro de tudo. A solução extrajudicial e a mediação de conflitos são fundamentais para estabelecer esse novo paradigma. Nós advogados somos os apóstolos dessa nova ideia, de um novo momento, e devemos pregar essa missão para as futuras gerações”, disse Ophir ao assinar o acordo, na sede da OAB Nacional, em Brasília.
 
Segundo o presidente nacional da OAB, os países ibero-americanos, principalmente os latinos, têm no Poder Judiciário o centro da solução de todos os conflitos da sociedade e, por isso, a adoção da arbitragem, da mediação e da solução extrajudicial de conflitos é a quebra de uma cultura. “O Poder Judiciário ainda resiste, pelo menos aqui no Brasil, à cultura da arbitragem. Estimular a arbitragem, a conciliação e a mediação de conflitos não significa tirar do Judiciário a importância que ele tem. Nós advogados, com nosso poder de convencimento, com a nossa credibilidade e com o nosso respeito, temos o papel de ser um farol a iluminar caminhos.”
 
Ophir destacou ainda a importância do trabalho da OAB e das entidades representativas da advocacia dos países ibero-americanos para levar a ideia da mediação e a cultura da arbitragem e da conciliação para as escolas de Direito. “Temos que formar os nossos profissionais não para o embate, mas sim para a solução extrajudicial desse embate”, ressaltou.
 
Participaram também da cerimônia de assinatura do acordo o vice-presidente do Conselho Federal da OAB, Alberto de Paula Machado; os membros honorários vitalícios da entidade Mario Sergio Duarte Garcia, Reginaldo Oscar de Castro e Roberto Busato; o secretário de Reforma do Judiciário, Flavio Crocce Caetano, representando o ministro da Justiça; o presidente da União Ibero-americana de Colégios e Associações de Advogados, Luís Marti Mingarro; o presidente do Conselho de Colégios e Ordens de Advogados do Mercosul (Coadem), Carlos Andreucci; o presidente da Federação Interamericana de Advogados (FIA), Rafael Veloz; e o assessor de políticas públicas e fortalecimento institucional da Secretaria Geral Iberoamericana, Juan Alejandro Kawabata.
 
Depois da assinatura do Marco de Colaboração, foi realizado um painel para debater a arbitragem internacional na Ibero-América. Ainda hoje, às 16h, os membros que firmaram o acordo estarão reunidos, também na sede da OAB, para traçar os métodos de trabalho e debater sobre o ingresso de novos agentes, difusão e promoção do mecanismo de resolução de conflitos e para a elaboração do regimento de funcionamento.
 
Segunda, 25 Agosto 2014 23:20

Enrique Garcia na USP

Presidente-executivo da CAF fala na FEA

Enrique Iglesias passará pelo campus de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo para conhecer as instalações da instituição e proferir uma conferência que tem como tema central a integração do continente latino-americano.

O evento acontecerá no Anfiteatro da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto (FDRP-USP), das 17h00 às 19h00.
Não é necessário inscrição prévia para assistir à conferência.

Enrique Iglesias, atual titular da Cátedra José Bonifácio, está na USP neste mês de agosto para mais um ciclo de atividades. Na conferência "Parâmetros para o financiamento do desenvolvimento setorial latino-americano" recebe também a ilustre presença de Enrique Garcia, presidente-executivo da CAF (Confederação Andina de Fomento), o banco de desenvolvimento para América Latina.

A conferência terá lugar na Sala da Congregação da FEA USP, no primeiro andar do prédio FEA-1, às 10h00.
Não pe necessário inscrição prévia.

Enrique Iglesias, atual titular da Cátedra José Bonifácio, está na USP neste mês de agosto para mais um ciclo de atividades. Na conferência "Parâmetros para o financiamento do desenvolvimento setorial latino-americano" recebe também a ilustre presença de Enrique Garcia, presidente-executivo da CAF (Confederação Andina de Fomento), o banco de desenvolvimento para América Latina.

A conferência terá lugar na Sala da Congregação da FEA USP, no primeiro andar do prédio FEA-1, às 10h00.
Não pe necessário inscrição prévia.

Na semana passada, nos dias 8 e 9 de maio, o Instituto de Relações Internacionais (IRI) promoveu a 4ª Conferência Internacional da Rede Iberoamericana de Estudos Internacionais (Ribei), com o tema “Novas tendências de cooperação política e comercial e seu impacto regional”, na sala da Congregação da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA).

Pela primeira vez esta conferência foi realizada no Brasil, que acontece anualmente desde 2010 e reúne as entidades que fazem parte da Ribei – associação fundada por 38 centros de estudos da América Latina, Espanha e Portugal, entre eles o IRI. O objetivo deste encontro é refletir e sistematizar o conhecimento sobre a Iberoamérica. “Caminhos alternativos se colocam no caminho da Iberoamérica. É preciso conviver com esta diversidade, que é criada pela história, com as circunstâncias”, afirmou o diretor do IRI e presidente do Centro Iberoamericano (Ciba) da Universidade, Pedro Dallari, que em Assembleia Geral da Ribei, realizada no dia 7, assumiu a presidência da Rede para o próximo biênio.

(Da esq. p/ dir.) O diretor do IRI, o conferencista; o reitor da USP; o presidente da Fapesp; e o presidente da Ribei até este evento

No dia 8, a abertura do evento foi feita pelo presidente da Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional, Raul Machado Neto; depois, ao longo do dia foram realizadas três mesas que discutiram: Os impactos do acordo de associação Trans-Pacífico e o Tratado Transatlântico de Comércio e Inversão, A aliança do Pacífico e o Mercosul; e A iniciativa privada e a integração regional; e também uma apresentação de Francisco Luzón, sobre “Global Sul: apresentação da plataforma de pensamento sobre a realidade regional”.

Conferência Magistral

E, no final da tarde, foi realizada a Conferência Magistral, como parte do Programa USP Conferências, da Pró-Reitoria de Pesquisa, criado em 2011, com o objetivo de fomentar a discussão dos grandes temas e desafios da ciência, da tecnologia e da sociedade no século 21, para além do âmbito acadêmico. Anualmente, são realizadas cerca de dez conferências, abordando diferentes temáticas, distribuídas em todas as áreas do conhecimento (ciências da vida, humanas e sociais aplicadas, e exatas e tecnológicas). Já foram realizadas conferências sobre ciências da terra, identidades, desafios da globalidade, estresse, engenharia, nanotecnologia, doenças cardiovasculares, o vírus influenza, biomassa e produção de biocombustíveis; e duas especiais, uma sobre o mar e outra sobre neurociência.

O reitor Marco Antonio Zago esteve presente e destacou a importância de incentivar as relações dentro do mundo iberoamericano e que “conferências como essa é uma clara diretriz da USP de não só participar, mas reforçar estas relações, principalmente na América Latina”. Zago lembrou também que ainda “precisamos intensificar as nossas relações com outras universidades iberoamericanas, como as do México e a da Argentina, por exemplo.

O professor emérito do IRI e da USP, Celso Lafer, que é presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), reforçou na ocasião que o evento da Ribei tem importância e faz parte do processo de crescente internacionalização do IRI. O conferencista convidado foi o professor da Faculdade de Direito, Luiz Olavo Baptista, ex-presidente do Órgão Permanente de Apelação da Organização Mundial do Comércio (OMC). Além de ser especialista em Direito do Comércio Internacional, a escolha de Baptista foi para homenageá-lo pelo trabalho desempenhado para a criação do IRI, segundo Dallari.

“Os desafios da globalidade estão ligados com a América Latina também”, ressaltou Baptista, para o qual as fronteiras físicas não têm muito significado, pois o mais importante são as identidades culturais. Para exemplificar, ele falou sobre a eliminação das barreiras do comércio, a unificação da Prússia, a integração da Alemanha após a Segunda Guerra Mundial, a criação da União Europeia. Comentou também sobre o que funcionou e as dificuldades enfrentadas no Mercosul, além de explicar casos em que a OMC pode atuar ou não.

Dando continuidade às discussões, mais duas mesas de debate aconteceram no segundo dia: Pensando  sobre o futuro da América Latina e O Futuro do sistema iberoamericano. O encerramento do evento foi feito pelo presidente da Ribei durante o último biênio, Rafael Estrella, que é presidente do Real Instituto Elcano.

Como um dos resultados da Conferência, em breve será divulgada uma carta com as resoluções obtidas no debate, que estará disponível pelo site da Ribei:  http://ribei.org/

(Fotos: Ernani Coimbra)

Publicado em: 13/05/2014
Disponível em: 
http://www.usp.br/imprensa/?p=39665

por Patrícia Campos Mello
de São Paulo

 

Chegou a hora de a América Latina "andar com as próprias pernas". Esta é a opinião de Enrique Iglesias, que foi presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) por 17 anos e assume agora a Cátedra José Bonifácio no Instituto de Relações Internacionais da USP.

Ele trabalhará com pesquisadores da USP em questões ibero-americanas, na cátedra que foi ocupada no ano passado pelo ex-presidente chileno Ricardo Lagos.

Iglesias é cidadão do Uruguai e da Espanha e divide a maior parte de seu tempo entre os dois países.

  Jorge Araújo/Folhapress  
O ex-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Enrique Iglesias
O ex-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Enrique Iglesias

*

Folha - Como o senhor vê a instabilidade econômica vivida pela América Latina?
Enrique Iglesias - A América Latina encerrou um período importante na história da região, que foi uma década de expansão extraordinária. Essa expansão teve como ponto de apoio o fato de a América Latina finalmente ter começado a pôr as contas em ordem. Enquanto isso ocorria, começou o ciclo chinês, que estimulou a economia. A essa combinação juntou-se a queda dos juros mundiais, que reduziu o custo de endividamento externo.

E agora acabou essa fase?
Sim. Temos agora uma fase menos generosa. A tarefa hoje é interna. A América Latina precisa caminhar com suas próprias pernas diante da incerteza mundial, desaceleração na China, Europa ainda não totalmente recuperada. Como tem poupança baixa, ainda depende de investimentos externos.

Precisamos aumentar muito a produtividade. Mas precisamos salientar as defesas que a América Latina tem: reservas impressionantes, regime de câmbio flexível; a expansão sem precedentes das exportações, tanto em volume como diversificação.

Portanto, a região tem hoje macroeconomia muito mais sólida do que quando começaram as crises dos anos 1990.

Naquele momento, com crise asiática, russa, argentina, brasileira, era tudo muito mais complicado.

O senhor estava à frente do BID na época, certo? Como a situação está mais tranquila?
Primeiro, a macroeconomia é muito mais organizada. Nós tivemos um fenômeno de "sudden stop" (parada súbita no fluxo de capital estrangeiro) e ativos e passivos dolarizados. Hoje isso não ocorre, somos muito mais donos de nossa situação. Por isso não sou catastrofista.

A estabilidade macroeconômica está ameaçada?
Está, por causa das pressões inflacionárias, que precisam ser administradas com políticas que criem um clima de segurança, confiabilidade. A América Latina tem soluções para continuar. Mas não no ritmo do passado.

Precisamos tomar cuidado para que a classe média que ascendeu não volte para trás.

É um risco?
Certamente. Para evitar isso, é preciso manter a macroeconomia sólida e fazer a reforma que aumenta a produtividade da economia.

A produtividade é um ponto focal, precisamos competir melhor, o que implica investimento em infraestrutura. O investimento em infraestrutura é de menos de 3% na região, o desejável seriam 6%.

Educação é central. E precisamos de uma política inteligente de integração.

Como seria uma política inteligente de integração?
A América Latina não pode ignorar os impactos de fora. Precisamos nos preocupar com a desaceleração da China, OMC, os megatratados comerciais.

Com a Argentina, a ideia seria ter uma cadeia de valor na indústria automotiva, com os dois países totalmente integrados, mas nem isso conseguiram liberalizar...
Em matéria de integração estamos muito atrasados, muito distraídos com problemas políticos. Precisamos criar cadeias de valor para reviver a industrialização latino-americana, não para nos fecharmos, mas para nos fortalecermos.

É possível?
Eu, como uruguaio, sou muito "mercosuliano". Mas não é este Mercosul que defendo.

O Mercosul que criamos não é o que havíamos sonhado. Talvez tenhamos começado pela parte mais difícil, que é a tarifa externa comum do bloco.

Teria sido mais fácil se tivéssemos feito por etapas, começado com um programa energético, outro na indústria automotiva, outro de infraestrutura, coroados pela tarifa externa comum.

A oposição brasileira diz que o Brasil deveria retroceder, transformar o Mercosul em acordo de livre comércio.
O Mercosul sem dúvida tem que ser revisitado, porque, além de tudo, criou-se um sentimento muito negativo na opinião pública.

O fato de o Brasil não fazer parte de nenhum grande acordo (com União Europeia e Estados Unidos) faz com que o país fique isolado?
O fundamental agora é que o Mercosul possa concluir a negociação com a União Europeia.

Publicado em: 26/04/2014
Disponível em: 
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/04/1445907-o-mercosul-criado-nao-e-aquele-com-que-nos-sonhamos-diz-ex-presidente-do-bid.shtml

O novo titular da Catedra José Bonifácio, Enrique iglesias, visita a USP nesse mês de abril para a primeira reunião do Grupo de Pesquisa que comporá o projeto em 2014, nesse que representa seu segundo ano de existência. Ao longo do último mês, diversos pesquisadores matriculados em variado programas de pós-graduação da Universidade de São Paulo enviara suas inscrições para o Centro Ibero-americano visando participar do grupo coordenado por D. Enrique.

A reunião acontece na Sala da Congregação do Instituto de Relações Internacionais (IRI-USP) às 15:00 do da 23/04/2014, terça-feira.

Rua da Praça do Relógio, 109, Bloco K, 3º andar, sala 313
Cidade Universitária, São Paulo-SP, CEP 05508-050
Tel 55 (11) 3091-8353